Ela chorava na noite de Natal porque o marido estava bêbado num canto da sala. Não deu nem um abraço na pequena. Maldita hora que ela foi casar com um rapaz que usa camisa branca quase todo dia. Não ficaria nem charmoso no dia de pular as ondinhas. Trocava de camisa na mesma frequencia que os personagens do Mauricio de Souza. Só no Natal ela reparou como era esse marido. Parece ser mais um daqueles presentes que chegam sem a gente saber. Ela aprendeu a enxergar. Começou o ano seguinte solteira. Pulando 18 ondas ao invés de 7. Beijando 7 caras ao invés de 1 no dia da virada. Sorria e cantava, pulando pela praia e olhando pra cima pra agradecer o trenó que passava.
Santa_Claus_dio_ao_mar
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
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3 comentários:
Pensei q o trenó era na noite de Natal...ooops...hehe
Na verdade não existe um trenó, nem o dono dele. Então a data que passa pode ser qq uma hehe
bjs
boa!
bjs
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