ela pegou o violão e tocou uma pra ele. Entre graves e agudos, gritos e sussuros a música vibrava na orelha dele que como um espiral conduzia sons e palavras soltas para onde o sentido se dissipava. Ele só tinha olhos para a boca dela grande na tela até que aquilo se tornou um filme mudo e não teve uma só pessoa na platéia que não abriu a boca inconscientemente...
calenza
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2 comentários:
putz.
quantos trocadilhos, metáforas e entrelinhas. ficou ótimo. e um tanto cinematográfico também. :)
obrigado
bja
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