ela me falou que havia vendido o carro para ler mais, porque o tempo não volta apesar de ser relativo. me disse que quando lê uma passagem que a toca, fecha o livro para eternizar o momento que isso a lembra ítalo calvino e suas cidades invisíveis e wong kar-wai em dias selvagens quando o personagem principal pergunta as horas para a mulher. ela responde e ele fala que aquele era o tempo deles e que, naquela hora, todos os dias, ela iria pensar nele. ela ainda me falou que pausa cenas que mexem com ela e que o tempo não volta, mas é eterno.
calenza
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4 comentários:
Tempo amigo e inimigo.
Ótimo post
bjs
valeu flavinha
bja
Lindo texto.
valeu c.l.
escrevi hj no ônibus...
bja bja
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