E ele aceitou o convite. Mas não precisou ela ir buscá-lo. Pegou o carro e foi até lá pra encontrá-la. Na verdade ficou curioso. Uma mulher linda e uma garrafa de vinho. Não tinha convite melhor. Chegou lá. Tocava um jazz. Bela música. Ela era maravilhosa. E o vinho era o predileto dele. Ela sempre sorrindo. Ele ainda desconfiado. Desconfiança essa que dissolveu na base da uva. A música parecia ser outra. Terceira garrafa de vinho. Do mesmo vinho. Cabernet chileno. Ele com gosto de carvalho na boca, ela já sem a blusa. O cd começa a se repetir. Ele sem camisa. Os dois no chão. Ao lado das 3 garrafas. A música começa a virar trilha sonora. O interfone toca algumas vezes. "Parede de gesso é uma merda" ela diz.
Ele pega a calça e a camisa. Dá um selinho nela, passa na geladeira e pega uma long neck. Desce a escada assobiando. Uma bela canção. A faixa 2 do cd de Jazz. A música se interrompe no início da escada externa. Ele dá o último gole e se dirige em direção a mulher de botas do Hittler.
Claudiomar_variando
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
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4 comentários:
Hum vinho e jazz boa combinação!
Ah,nem me fale estes dias teve um show da Diana Krall aqui em SP,perdi.
Mulher das botas de Hittler é ótemo,hehehe!!!
tem a parte 3?
sim Cris, a parte 3 já está quase pronta. bjs
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