Ela estava parada no vão do masp olhando para a esquerda. Se você chegasse bem perto e tirasse o cachecol verde do caminho viria uma pinta no pescoço rosado pelo atrito. Ventava e a boca dela era cada vez mais vermelha almodovar. Ele chegou sem fazer alarde, com a mão direita, tirou o fone da orelha esquerda dela e viu uma pinta suicida na pontinha da orelha ao lado do brinco de madeira escura. Mas os movimentos não coreografados sempre esbarram em cachecóis verdes, revelando os rosas e todas as cores do mundo. A boca dele aproxima-se da orelha dela e fala sozinha para calar a música que toca na outra orelha: se você soubesse quanto eu gosto de pinta, você mandava me prender. A boca dela sorriu vermelha e branca. Seu rosto esquentou. Então você vai ter que pegar perpétua, sou cheia de pintas no corpo inteiro. E foi assim que ele ficou completa e maravilhosamente preso. cada dia ele contava uma pinta.
Calenza
quinta-feira, 17 de julho de 2008
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5 comentários:
shhhhhhh! segredo, neh?
segredo!
bjs
calenza
Vai tomar no meio do olho do seu arrombado e extremamente fedido cú!
Que foda esse texto, brother! Parabéns!!
Fodástico!!
valeu fante!
calenza
esse eu assumo. ficou bom hein sócio.
bj
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