Suzy sempre quis o bandido. O mocinho era muito chato. O mocinho sempre estava lá no final. Do lado dela. Sempre disposto. O mocinho era um saco. O bandido não. O bandido sempre desaparece. Sempre a magooa. Sempre diz coisas que machucam. O mocinho não. Sempre dizia coisas doces. Melosas. Suaves. Confortáveis. Amorosas. O mocinho era um saco. O bandido trazia emoção não vida dela. Ele tinha um cavalo preto. Usava um chapéu elegante. Era alto e não fazia direito a barba. O mocinho andava no cavalo branco. Era loirinho e educado. Ela preferia o bandido. O bandido se apaixonou. Começou a aparecer mais vezes no vilarejo. Vinha com seu cavalo preto e trazia flores. Gostava de Suzy também. Ela mal reconhecia o bandido. Ele se mudou pra cidade e trocou de cavalo. Queria ficar com Suzy. Já era amigo até do Xerife. Suzy um dia fugiu e se mudou de cidade. O bandido morreu de amores. O mocinho sorriu ao ver a dama chegar na nova cidade no seu cavalo preto...
ClaudioWesting
sexta-feira, 24 de julho de 2009
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5 comentários:
Cara, faço parte de um coletivo de música & literatura, o http://coletivomuitobarulhopornada.blogspot.com, e gostaria de levar este seu texto pra galera, pra fazermos uma peça, com leitura e trilha. Os créditos, efetivamente, serão dados. Posso? Abraço.
Tu já leu Marcelino Freire, é um escritor pernambucano que dá umas sacadas assim também. Acho que tu vai gostar =)
Esse guri tem futuro...adorei!!! bjuuu paulistaaa!
Oi Bruna, não li não. Mas vou dar uma procurada então. valeu bjo.
Breno, me manda um email em claudiomarsp@gmail.com
Podemos conversar sobre.
Abraço
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