os 5 e 20 da manhã

Dentro de nossa cama não cabe mais ninguém. Quando abrimos o mapa mundi, quem navega somos nós. nossos lençóis que falam todas as línguas e a gente não precisa falar mais nada. Toca-se um piano em outro andar e ali elegemos aquela como nossa música entre batidas duma obra. O tempo não para, não para nós. Da janela as flores são rosas. Faz frio, mas por que não faria? Se o sol voltar, que volte atrás de nossos lençóis. Cada dia, com você, é um novo nascimento.

calenza