sexta-feira, 16 de maio de 2008

Um clima de clichê

Meio propaganda de celular. Ela vai em slow motion em direção ao mar e o tempo pára, pelo menos diante de seus olhos. Se você pensar bem só existe o passado. Ela sorri e deixa de ser presente. Ele arquiva aquilo tudo num segundo. Ela fala alguma coisa a ver com uma música que eles ouviram no carro de pernas para o ar. Ele não ouve direito, mas faz que sim com a cabeça e não pára de gravar com o celular. Não é verão. Está escurecendo e a noite pede um vinho. E ela fala com as mãos e com os olhos. Ele ouve com tudo, não pode perder um segundo. Ele percebe que tudo o que fala no bar é verdade, às vezes. que ta foda achar gente inteligente ultimamente. Vamos ficar astronaltiando hoje aqui que eu quero lhe dizer umas verdades. Depois disso é fusão com fade out.



Calenza

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