fui tomar um café ali no canto da firma. a moça de branco com seus olhos de jabuticaba falava baixinho: é meu primeiro dia dos namorados sozinha em 7 anos. a outra, de verde retrucou com sua boca fanny ardant: é só uma data, meio que consolando a jabutibaca. eu só pensava na fanny com a jabuticaba. tirei aqueles pensamentos pecaminosos da minha mente num segundo. eu preciso fazer alguma coisa, mas o que, o queeeeeeeeeeeeee? ecoava no vazio.
fiz planos, gráficos. uma luz me iluminou. mandei para todas as mulheres do meu msn a seguinte proposta, na verdade, um serviço de utilidade pública:
olha minha campanha pra ninguém falar que sou insensível: alguém quer namorar hoje? só hoje, amanhã a gente termina...
Clara: eu quero um relacionamento duradouro agora
me: olha vc ja se inscreveu na catho? 7 dias sao gratuitos. depois vc pode aumentar é igual namoro,depois a gente decide se continua.rsrsrs
Clara:kkkkk.por acaso, me inscrevi semana passada no catho e perdi a porra da data dos sete dias
me: viu? estamos conectados
o resto não conto!
Calenza
quinta-feira, 12 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Cargo público
Roberto trabalhava num banco. Tinha um bom cargo, era gerente e também era boa pinta.
Era perfeito. Não podia reclamar, tinha um cargo público e não tinha nascido feio.
Mas Roberto não pegava nada. Ninguém. Não tinha jeito pra coisa. Não sabia começar
uma conversa, muito menos mantê-la, termina-la com um final feliz era impossível.
Roberto frequentava locais onde as damas trabalhavam. Era a única maneira que Roberto
enxergava pra conseguir uma relação sexual. Seu desempenho era péssimo. Certa vez a garota devolveu metade do dinheiro de Roberto.
Ele pensou em mudar de emprego. Sim, talvez aquele ambiente fechado, sem muita gente interessante fizesse mal a ele. Roberto pediu demissão.
Roberto ficou 7 meses na seca. Agora já não tinha mais dinheiro para conseguir os tais favores.
Mas um dia, voltando de uma entrevista, Roberto viu uma garota. Linda. Ruiva.
Helena. Pintora..
CONTINUA....
Claudiomar Andrade (....)
Era perfeito. Não podia reclamar, tinha um cargo público e não tinha nascido feio.
Mas Roberto não pegava nada. Ninguém. Não tinha jeito pra coisa. Não sabia começar
uma conversa, muito menos mantê-la, termina-la com um final feliz era impossível.
Roberto frequentava locais onde as damas trabalhavam. Era a única maneira que Roberto
enxergava pra conseguir uma relação sexual. Seu desempenho era péssimo. Certa vez a garota devolveu metade do dinheiro de Roberto.
Ele pensou em mudar de emprego. Sim, talvez aquele ambiente fechado, sem muita gente interessante fizesse mal a ele. Roberto pediu demissão.
Roberto ficou 7 meses na seca. Agora já não tinha mais dinheiro para conseguir os tais favores.
Mas um dia, voltando de uma entrevista, Roberto viu uma garota. Linda. Ruiva.
Helena. Pintora..
CONTINUA....
Claudiomar Andrade (....)
Casal xexelento usa eu te amo como vírgula
Amor eu te amo sábado temos que pegar a calça na lavanderia eu te amo ir no shopping eu te amo passar na casa dos teus pais eu te amo ir no churrasco da carol e eu te amo de noite eu te amo na festa do rafinha...
Desliga você eu te amo desliga você...
Diga não à banalização da vírgula.
Calenza
Desliga você eu te amo desliga você...
Diga não à banalização da vírgula.
Calenza
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Creme de morango, com frutas do bosque.*
Noite fria num bar. 2 amigos bebendo do lado de fora.
Bebiam uma cerveja gelada, mais por costume que por vontade.
Na mesa ao lado 2 garotas e um empecilho. O empecilho não parava de falar.
E só falava besteira. As garotas eram bonitas, tinham uma bela voz.
Os dois estavam de costas pra elas. Só sentiam o perfume e a bela voz. Além do empecilho. O empecilho foi embora. As duas se despediram.
A mais cheirosa comenta
- Nossa, que gatinho né. Acho que ele é diretor de arte.
1 dos amigos levanta a mão e chama o garçom.
- Mais uma cerveja! E bem gelada hein!!
obs *(o título refere-se a um sabor de sorvete que vi hoje e me pareceu um bom
nome para um post).
Claudiomar Andrade (de "pulover")
Bebiam uma cerveja gelada, mais por costume que por vontade.
Na mesa ao lado 2 garotas e um empecilho. O empecilho não parava de falar.
E só falava besteira. As garotas eram bonitas, tinham uma bela voz.
Os dois estavam de costas pra elas. Só sentiam o perfume e a bela voz. Além do empecilho. O empecilho foi embora. As duas se despediram.
A mais cheirosa comenta
- Nossa, que gatinho né. Acho que ele é diretor de arte.
1 dos amigos levanta a mão e chama o garçom.
- Mais uma cerveja! E bem gelada hein!!
obs *(o título refere-se a um sabor de sorvete que vi hoje e me pareceu um bom
nome para um post).
Claudiomar Andrade (de "pulover")
Sonia sabia
Sônia tinha um ex.
Aliás, Sônia tinha vários "ex" e muito futuros.
Ela não tinha a menor idéia de quem era o seu atual. Sônia vivia a vida dela.
Ela vivia a vida de muitos. Sônia era interessante, era bonita, era de fora.
Todos queriam Sônia.
Ela não queria ninguém.
Alberto já não queria Sônia. Sônia semi-queria Alberto.
Sônia buscava Augusto. Ele nem sabia quem era Sônia.
Sônia também não conhecia Augusto.
Mas sabia que o encontraria.
Sônia não tinha vários. Sônia só procurava Augusto.
Claudio_the_sea (escrevendo que nem um emo).
Aliás, Sônia tinha vários "ex" e muito futuros.
Ela não tinha a menor idéia de quem era o seu atual. Sônia vivia a vida dela.
Ela vivia a vida de muitos. Sônia era interessante, era bonita, era de fora.
Todos queriam Sônia.
Ela não queria ninguém.
Alberto já não queria Sônia. Sônia semi-queria Alberto.
Sônia buscava Augusto. Ele nem sabia quem era Sônia.
Sônia também não conhecia Augusto.
Mas sabia que o encontraria.
Sônia não tinha vários. Sônia só procurava Augusto.
Claudio_the_sea (escrevendo que nem um emo).
terça-feira, 3 de junho de 2008
Essa é pra casar
Fazia um tempo que ele não a via. Brahma vai, brahma vem. Têm umas pessoas que se fazem de virgens. O pessoal do conselho quero te pegar sóbrio odeia gente que se faz de virgem. Brahma vai, brahma vem e ninguém se fez de virgem naquela noite. Essa é pra casar, porque assim é que tem que ser.
Calenza
Calenza
Descoberta
Descobri que o tempo apaga. Ao mesmo tempo que descobre.
E cobre, ao mesmo tempo que escreve.
E reescreve. Com outra fonte. Tudo em maiúsculo.Com bold nas palavras certas.
O tempo descreve. Escreve sem apagar. Tudo corrido, mas com alguns pontos finais.
E pula uma linha indo pra outro parágrafo.
Você escreve, mas o tempo corrige. E você escreve de novo, tentando não colocar
um ponto final.
Mesmo sabendo que dia seguinte vem mais um parágrafo.
Claudio_ao_mar (escrevendo na areia).
E cobre, ao mesmo tempo que escreve.
E reescreve. Com outra fonte. Tudo em maiúsculo.Com bold nas palavras certas.
O tempo descreve. Escreve sem apagar. Tudo corrido, mas com alguns pontos finais.
E pula uma linha indo pra outro parágrafo.
Você escreve, mas o tempo corrige. E você escreve de novo, tentando não colocar
um ponto final.
Mesmo sabendo que dia seguinte vem mais um parágrafo.
Claudio_ao_mar (escrevendo na areia).
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